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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CACTOS

Eis a beleza em estado puro!
Natureza!
Uma imagem que me leva para infindáveis perguntas , deambulações, interiorizações, cogitações ,meditações...
Do mais agreste solo,não são só as ervas frágeis que vingam-e como vingam- mas uma planta feita flor que de tudo se socorre para poder subsistir , dizendo "Olhem para mim!"
Sim, ela sabe explorar o olhar!
Sabe aproveitar o chão!
Sabe captar a atenção, com a humildade da cor e do tamanho feita ...flor.
Humildade de rainha!
E do que parece nada, nasce um tudo!
E do que parece vazio, enche-se a alma!
E...maravilha das maravilhas... da planta mais áspera e mais tosca-parece-(!) nascem as mais belas, resplandecentes e delicadas flores!
"Normal"... dirão uns. "É assim a Natureza", dirão outros...
Pois ...e é normal e é natural porque parece insignificante.Mas para mim "O essencial é invisível aos olhos..."(Saint Exupéry).
Quisera ter alguma capacidade, para saber ler, interpretando, o que um cacto e suas flores, me escondem...
...Só terei capacidade de olhar, admirando...
...Capacidade de ser incapaz...
...De não saber explicar o que sinto!...
Memórias...que o tempo me traz...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O MEU LAGO

Não me importaria de me deixar abandonar neste barco e deixar-me levar pela corrente mansa do lago que me fascina...
...Teria a certeza que a sua ondulação seria proporcional à ansiedade do meu Eu...
Uma confiança numa consonância mútua que o elegeria como o meu lugar seguro...
A paz das águas, a quietude das márgens verdes, a cor aconchegante e meiga do céu que adormece em paz, que mais me completaria?
...Outra alma que pensasse como eu...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

À VARANDA

As janelas são os olhos da casa.
Mas nem sempre proporciona o conforto necessário, para apreciar "os mundos".
Eis que surge uma alternativa: a varanda ou "balcon" na linguagem gaulesa.
Daqui, não se olha, vê-se!
Comodamente sentados, espraiamos os olhos pela cidade ou pela a aldeia e a mente lê a mensagem, descodifica-a conforme as circunstâncias...
...E no tear da imaginação começam a fabricar-se os tecidos com que nos vestimos dia-a-dia...
Mas cuidado com a matéria-prima!..