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No
silêncio da copa das árvores escrevi o teu nome.
No segredo
do vento, enfeitei-te de beijos escritos nas
folhas, em
lábios azuis tremendo
de frio.
Neste ninho verde, projectei mistérios onde me
refugio.
Debato-me
com os encantos da alma ouvindo-os na brisa
que
despenteia os cabelos numa indiscreta carícia
e rebeldia.
Os olhos
balouçam nos braços desta árvore que os vejo
como teus,
onde me deixo prender como um laço, numa
imagem
doce que teimo não esquecer
Manuela Barroso