Cálices que se escondem na profusão do tapete verde e... |
...e com todos os requintes de uma estonteante flor. |
Eis que vão chegando, quase submissas, quase invisíveis de tão recônditas, quase rastejando, quando dentro de cada tão pequeno cálice guarda todo um projecto de vida, de continuidade.
As fragrâncias não têm o manufacturado e denso perfume para despertar de imediato os sentidos. Mas ficam suspensas numa inefável e doce suavidade.
É a sua cor que nos saúda pelos córregos das aldeias numa catedral de sinestesias e cuja abóbada nos desperta para a simplicidade da vida no despretenciosismo do Belo.
Bem – Vinda, Primavera!
Manuela Barroso