Sou filha do chão, bebo o leite dos orvalhos.
Não alcanço a plenitude dos voos mas
voo na plenitude da cor, na graça com que
são feitas todas as flores.
Tudo é pequeno em mim mas tenho a beleza
que atrai os olhares dos insetos que repousam
na pele da minha seda.
Não me querem em jardins.O meu palácio é a terra
onde plantam outros canteiros;
não tenho a ternura dos jardineiros
mas o afago das abelhas trazendo-me travos de mel.
Sou filha do sol e do chão
a alegria dos caminhos
nos olhos de solidão.
Manuela Barroso
Flores Silvestres, 2014
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Caminhando pelas nossas veredas
18 comentários:
Todas as flores são lindas e merecem um lugar nos jardins.Linda poesia dessas flores silvestres que nos encantam nos caminhos!
beijos,lindo fds! chica
Todas as flores são lindas e merecem um lugar nos jardins.Linda poesia dessas flores silvestres que nos encantam nos caminhos!
beijos,lindo fds! chica
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. as veredas são sempre mais viçosas perante a simplicidade das flores silvestres .
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. um bom fim.de.semana .
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Manuela,que preciosidade de poesia e as imagens encantam o olhar! bjs,
Eu já desconfiava que eras uma flor. Finalmente, confessas...
Mais a sério, gostei muito do teu poema, é excelente. Nunca fazes por menos, aliás.
Tem um bom domingo e uma boa semana.
Beijo, querida amiga Manuela.
Fico maravilhado con as metáforas que encontras para certos termos. "leite dos orvalhos", destila belleza na forma da escrita e no sentido ético da sonoridade. Belo!!!...
Que esas abelhas não te restem o néctar de vida.
Um grande abraço, querida amiga
Belas flores que inundam prados e pradarias, nas bermas de riachos e ribeiras. Explosão de colorido!
Besos
És essa flor delicada que brota com a força, a solidez e o perfume da poesia.
As imagens sustentam toda a elegância das tuas palavras.
Xi coração.
Quando assistimos à alguma homenagem, costumamos dizer que a tal homenagem foi bem merecida.
Como eu adoro flores silvestres, só posso dizer que, esse belíssimo poema é uma encantadora homenagem às encantadoras flores silvestres.
Um beijo, Manu,
da Lúc
Oi, Manuela!
Você sabe ser flor! Tão lindo o que escreveu e fotografou! As flores brotam e surgem novas cores. Ama o jardineiro e ele não sabe! (rs*) Gosto de gente que se entrega!
Boa semana!!
Beijus,
Senti o perfume de cada verso entoado na sintonia do ser-flor-terra-cor-raiz:recantos privilegiados só por natureza visitados.
Uma bela ode, Manuela.
Bjos,
Calu
Querida amiga
Vou viajar. Estarei ausente por dois meses, no mínimo.
Sempre que tiver oportunidade irei ao meu blog e farei visitas tanto quanto for possível.
Tenho no «DEUSA» um post de despedida.
Tenho que usar este esquema de “copy & paste” porque não tenho tempo para me despedir de cada pessoa individualmente.
Deixo um beijo amigo e um “até sempre”.
Miguel
Cara Manuela
As flores silvestres encontram neste seu poema a mais alta expressão da sua beleza, do seu perfume, e da alegria que nos inunda quando pelos campos espraiamos o nosso olhar.
Bjs
Olinda
"Sou filha do chão, bebo o leite dos orvalhos". O começo de um belíssimo poema de quem nunca pode ter no olhar a solidão. As flores são tão belas...
Um beijo.
Querida amiga, com flores silvestres nas palavras e tão belas imagens, fez a sementeira completa e assim o jardim floriu. Maravilhoso como sempre. Beijos com carinho
Estive aqui, há dias, deixando comentário...Revi a linda postagem, adoro flores silvestres, e percebi que meu comentário não teve registro. Deixo o meu abraço,e o desejo de um feliz final de semana.
Lúcia
Há uma flor muito ocupada no jardim...???
Um beijo, querida amiga Manuela.
Querida Manelinha
Que belo hino às flores!
As fotografias são um assombro!
Como as flores devem ter ficado envaidecidas com as palavras que diriam, se pudessem falar!
Um beijinho
Beatriz
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