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Quem sou eu, donde vim, para onde vou?
Serei quem sinto ser-me, quando sinto?Ou eu serei, apenas, esse absinto,
Que, outro bebeu e, a mim, me embriagou?
Ao pressentir, porque me pressinto,
Eu não sei se sou eu, ou se não sou.
De que consiste a minha realidade?
Um fantasma, que surge e me intimida,Como a mentira em face da verdade?
Página à toa lida e decorada,
Com palavras vãs se explica a Vida,Se, a ignorância, não explica nada?
Florentino Alvim Barroso, in "Vento e Ventanias", Edium Editores- 2012
( Tio)
ResponderEliminarBem se vê donde o talento da amiga Manuela provém.
Um soneto pleno de interrogações de foro íntimo.
Todos nós temos momentos desses em que a vida
nos prega partidas e até duvidamos de nós.
Perante encruzilhadas não sabemos qual o caminho
seguro, aquele que nos levaria ao que mais
ansiamos. Não raras vezes nem sabemos bem o teor
daquilo por que ansiamos. Dúvidas, dúvidas e
mais dúvidas...
Parabéns ao seu Tio e a si.
Bj
Olinda
Expressivos e importantes questionamentos ! Linda poesia! Ótimo domingo! bjs, chica
ResponderEliminarOlá,querida Manuela
ResponderEliminarPrecisamos nos questionar sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos...
Lindo poetar!
Bjm fraterno
Muito bom!
ResponderEliminarA veia poética tem ADN familiar...:)
(Como o tempo é escasso, quando venho leio várias postagens; delicio-me na tua escrita.)
Bjo, amiga
Nossas dúvidas existenciais.
ResponderEliminarLindo poema, excelente escolha.
Um abraço
Maria
Amo ler-te querida Manu, tens o carinho para moldar as palavras.
ResponderEliminarA poesia te habita.
Adoro-te.
Obrigada por tudo anjo azul.
Um excelente soneto de Florentino Alvim Barroso. Parabéns ao autor.
ResponderEliminarUm beijo, Manuela.
Belissimo soneto Manuela!...
ResponderEliminarBeijo,
AL
Quem somos nós?...
ResponderEliminarPara onde vamos?...
E para onde vai o mundo?...
Interrogo-me, especialmente depois dos acontecimentos dramáticos, desta noite, em França...
Penso que todos nos devemos mesmo interrogar, se poderemos melhorar um pouco, a nossa realidade... um pouco mais, cada dia... para que o mundo, melhore também...
Belíssimas palavras, que nos deixam um convite à reflexão...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
A ignorância, nossa grande condição, muito bem relacionada com a presunção...
ResponderEliminarGostei do poema do Tolentino que partilhou connosco, Manuela.
Uma boa semana :)
Ai, as gafes! Deveria ter escrito, no comentário anterior, Florentino. Peço imensa desculpa, Manuela.
ResponderEliminarUm excelente soneto introspetivo.
ResponderEliminarFiquei a saber que pertence a uma família de poetas...
Continuação de boa semana, querida amiga Manuela.
Um abraço.
Estamos constantemente em introspecção
ResponderEliminare a Manuela aplica-a num soneto muito
inspirado e bem escrito.
Desejo que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
ás vezes... parece que a vida, nos coloca perante circunstancias... que nos põem à prova... quando nos deixamos de reconhecer a nós mesmos... há que pararmos para reflectir, sobre o que é a nossa realidade...
ResponderEliminarE no fundo... nós somos mesmo o produto das nossas circunstâncias... mas temos sempre, que nos conseguir reconhecer nelas...
Uma belíssima partilha, por aqui, Manuela!
Adorei! Beijinhos! Boa semana!
Ana
Um belo soneto, quase musical, duma vida que vem e vai.
ResponderEliminarBoa, esta do teu tio!
Como o meu desgarre...
Desgarre, sim, sempre deixa sequelas.
São os sensabores que deixa a vida,
Ainda quando aceitada e compartida
Que o leve o vento, como ás folhas!...
Besos, amiga mía
Olá, querida Manuela
ResponderEliminarUm poema fruto de quem sente a vida como um reflexo divino...
Bjm fraterno
Passando também por aqui... e renovando os meus votos, de um Feliz e Santo Natal...
ResponderEliminarBeijinhos
Ana
Votos de feliz Natal e próspero 2016.
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