Neste mar azul onde me invento
Nestas ondas de espuma branca a bailar
Sou o gavião garboso planando ao vento
Gritando liberdade pelo ar
Sou a areia quente que num abraço
Corre célere por entre os dedos,
Sou água fria, feita em pedaços
Sou a discreta anémona nos rochedos.
Sou da errante gaivota o piar
Sou concha morta na praia
Onde surdamente ainda se ouve o mar
Com a cambraia delicada do coral
E por entre esta renda de estrelas
Me escondo, deixo-me enrolar
Manuela Barroso, "Inquietudes", Edium Editores, 2102
Lindo mar e lindíssima poesia bem inspirada,como sempre! bjs, chica
ResponderEliminarO mar. O corpo como um desvio do mar. A memória lenta e discreta das escarpas... Muito belo, Manuela.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
e eu me enrolei no teu mar.
ResponderEliminarUm encanto!
Beijo
Soneto lindo, cara Manuela. Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas uma boa tarde.
ResponderEliminarVoltei ao encontro da delicadeza e da liberdade do teu poetar.
ResponderEliminarBeijinho, Manuela.
Que poesia magnifica... com um deslumbrante suporte de imagem!...
ResponderEliminarUma publicação belíssima e arrebatadora! Para apreciar e reapreciar, Manuela!
Beijinho! Boa semana! E desejando a continuação de uma boa recuperação!...
Ana
Boa tarde Manuela,
ResponderEliminarUm soneto magnífico em que a poesia flui livremente numa cadência muito bela.
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Mas que mar, e que olhos!
ResponderEliminarO mar é fonte de inspiração, é certo, mas escrever assim não está ao alcance de todos.
Gostei muito.
Abraços de vida, querida amiga