Não colhas essa flor do teu jardim:
Da sua graça é tal a brevidade,Que quando a colhes me parece a mim,
Alguém morrendo em plena mocidade.
Se a beleza é a ânsia que te invade,
Semeia e faz o bem! Fazendo assim,Tu farás um jardim da humanidade,
Onde jamais as flores têm fim.
Verás então que as flores mais formosas
Não são as que se colhem com a palma
Da mão que enfeita jarras donairosas:
Mas aquelas que tu, à chuva, à calma,
Semeies (as mãos cheias, dadivosas),
Na terra em que pisar a tua alma!
Florentino Alvim Barroso, "Vento e Ventanias"-Sonetos
Que encanto florido é esse soneto minha querida Amiga Manuela!
ResponderEliminarSou apaixonada pela flor de maracujá.
Os versos de Florentino A. Barroso é tão colorido perfumado como essa flor e como ela...cativa a nossa alma!
Grata por tão bela leitura!
Ai que delicia curtindo férias
aproveita muito por aí...risos
beijinhos ternos da Li
Manuela...
ResponderEliminarLindo soneto...!!!
Um beijo!
AL
Manu querida,mais um belo e inspirado poema de titio...e a flor do maracujá(flor da paixão)fotografada por nossa querida Helena,foi a perfeita imagem para ilustrar a ideia e o sentimento transmitidos pela poesia...
ResponderEliminarQuerida amiga,estou em casa(de volta ao meu aconchego)e voltarei às postagens e comentários aos poucos,pois o desagradável da viagem me espera:desfazer malas e arrumar gavetas...
Bjssssssss e um carinho,
Leninha
Uma sensibilidade rara tem este teu Tio.
ResponderEliminarQuerida Manelinha
ResponderEliminarSó uma alma plena de sensibilidade para querer semear e fazer o Bem, a fim de transformar a Humanidade num jardim!
A flor do maracujá não deve ser nunca apanhada!De tão linda e produtiva,deverá permanecer no seu pé, para nos trazer mais tarde os seus frutos.
O teu tio escrevia muito bem!
Um beijinho
Beatriz