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domingo, 20 de abril de 2025

Páscoa Feliz

 












Páscoa!
O Sol a tentar amaciar as mãos de um frio a desoras  
e recordei os dias primaveris do meu canto no recanto paterno.
As laranjeiras pingavam flores e o perfume vinha em vapores de brisa. 
Inebriante!

Hoje, frio e cinza cobrem o corpo e a alma.
Jesus Cristo deu a vida pela Humanidade. 
Mas ninguém ouve, nem fala, nem vê. 
É "demodée" falar num EU que se fez Homem e que ultrapassa o nosso entendimento.
Falemos antes em Inteligência Artificial esse "desconhecido...

É que e perdoem-me, quero falar de Páscoa e Ressurreição 
e tropeço em metais e pó.
Lembro o que Ele disse na Cruz 
"Pai , perdoa porque não sabem o que fazem".

Mas Ele está realmente  ressuscitado!


Manuela Barroso















segunda-feira, 14 de abril de 2025

Tempo de Páscoa-Semana Santa

 




Tempo de Páscoa.
O azul do céu parece (parecia-me) mais límpido, transparente e tranquilizador num misto de serenidade e misteriosa inquietude.
A Natureza associa-se ao Tempo, com uma certa inconstância: ora está a acordar duma longa hibernação, numa espécie de preguiça, ora acorda irritadiça alagando as várzeas e fazendo tremer os salgueirais.
Mas também convida, assim, e quem sabe de propósito, ao recolhimento de um passado que Agora ainda se recorda: A morte de Jesus numa cruz.

Mas a saudade vem quando, depois de comemorar a ressurreição, o Compasso visitava a minha casa, acompanhado de um tilintar de uma alegre campainha. E lá vinha uma coroa de flores pequeninas brancas e rosadas, envolvendo a cruz de uma suavidade luminosa, fonte da ternura pascal.

E a saudade voltou ao meu peito.

Hoje…não sinto o mesmo azul, nem o mesmo perfume das flores, nem os rebentos dos salgueiros, nem a chuva mansa.

A rebeldia da Natureza reflete a incongruência da Humanidade.
E Ele, o Jesus das palhinhas?

Ainda e sempre à nossa espera.

 


Imagem e texto

de

Manuela Barroso