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sábado, 14 de janeiro de 2023

Voos


Tentamos abrandar o ritmo das pulsações  
procurando o afago e a suavidade das  águas. 
Logo nos debatemos com sinais vermelhos 
proibindo a liberdade do nosso voo. 
Cada vez que tentamos poisar, 
há o cheiro do charco que vai apodrecendo a alegria.


Texto e foto
Manuela Barroso

13 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Bom domingo de paz, querida amiga Manuela!
Assim somos nós...
Muito semelhante a alguns pousos humanos, o cenário descrito pela nobre poetisa.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos

chica disse...

Lindo,Manuela! E nós, em nossos voos, não podemos deixar que tirem nossa alegria! beijos, lindo domingo! chica

lis disse...

Temos que nos desviar dos terrenos baldios Manu ,como os pássaros
tentar voos mais altos.E focar nossos pousos, ao redor de casa.
Ha flores ainda ,florescendo nos quintais...
Vamos descobrindo juntas.
Deixo abraços e toda a minha admiração. Feliz semana.

A.S. disse...

Abre as asas e voa!...
Pois és a origem de um voo sem tempo, sem restrições, sem limites!
Abre as asas e voa!
Rumo ao céu?
Que importa a rota?!
Voa enquanto resistirem as asas!...

Um beijinho Manuela!

Juvenal Nunes disse...

A nossa vida é sempre pensada para mais altos voos, assim saibamos vencer os escolhos que os impedem.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

Graça Pires disse...

Voemos bem alto até perdermos a nossa sombra. Dizia Torga: "asa que ode voar no firmamento só rasteja no chão por cobardia". O teu poema é melancólico, mas muito belo.
Tudo de bom para ti, minha Amiga Manuela.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.

Edite Lima disse...

Uma bela poesia com profundas reflexões . Voar livre , conquistar as alturas . N~~ao podemos recuar diante de altos voos.Tudo de bom prá vc, manuela .
Voltarei mais vezes .

Ana Bailune disse...

Será por isso que voo tanto?
Maravilhoso poema, amei!

Majo Dutra disse...

Parabéns pela excelente foto e legenda poética à altura...

A Terra poluída é, cada vez mais, um lugar inóspito...

Bom fim de semana. Beijinhos

~~~~~~~~~~~~~

Ana Freire disse...

Assim estamos... cada vez mais condicionados nos nossos vôos... e nem o local onde poisamos pode ser já considerado seguro... entre poluição, guerras, alterações climáticas... assim vai rodando o mundo, em toda a sua pujante tontice... com os voos dos homens... cada vez mais rasteiros...
Um belíssimo e actual voo poético!
Um beijinho, Manuela! Feliz fim de semana!
Ana

Olinda Melo disse...


Abrir as asas e voar com a força do pensamento.
É uma dos nossas mais belas alternativas.
Belo poema, querida Manuela.

Beijinhos
Olinda

Mariazita disse...

Cada vez se torna mis difícil encontrar a suavidade das águas, porque por baixo delas se encontra terreno movediço.
O seu cheiro nauseabundo é bastante para nos afastar para longe, obrigando-nos a voos altaneiros.
Adorei este teu belo poema, querida Manuela.
E a imagem é igualmente bela.

Uma semana feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

Duarte disse...

Manuela,
nele expressas momentos que vivi de algum modo, noutro mundo, não tão belo como o teu, mas algo mágico sendo duro.
São Jacinto, Base Aérea 7, durante dois anos na FAP.
A Ria e o Oceano, e aqueles aviões de aventura.
Forte abraço de vida, querida amiga.