Tentamos abrandar o ritmo das pulsações
procurando o afago e a suavidade das águas.
Logo nos debatemos com sinais vermelhos
proibindo a liberdade do nosso voo.
Cada vez que tentamos poisar,
há o cheiro do charco que vai apodrecendo a alegria.
Texto e foto
Manuela Barroso
13 comentários:
Bom domingo de paz, querida amiga Manuela!
Assim somos nós...
Muito semelhante a alguns pousos humanos, o cenário descrito pela nobre poetisa.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Lindo,Manuela! E nós, em nossos voos, não podemos deixar que tirem nossa alegria! beijos, lindo domingo! chica
Temos que nos desviar dos terrenos baldios Manu ,como os pássaros
tentar voos mais altos.E focar nossos pousos, ao redor de casa.
Ha flores ainda ,florescendo nos quintais...
Vamos descobrindo juntas.
Deixo abraços e toda a minha admiração. Feliz semana.
Abre as asas e voa!...
Pois és a origem de um voo sem tempo, sem restrições, sem limites!
Abre as asas e voa!
Rumo ao céu?
Que importa a rota?!
Voa enquanto resistirem as asas!...
Um beijinho Manuela!
A nossa vida é sempre pensada para mais altos voos, assim saibamos vencer os escolhos que os impedem.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Voemos bem alto até perdermos a nossa sombra. Dizia Torga: "asa que ode voar no firmamento só rasteja no chão por cobardia". O teu poema é melancólico, mas muito belo.
Tudo de bom para ti, minha Amiga Manuela.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Uma bela poesia com profundas reflexões . Voar livre , conquistar as alturas . N~~ao podemos recuar diante de altos voos.Tudo de bom prá vc, manuela .
Voltarei mais vezes .
Será por isso que voo tanto?
Maravilhoso poema, amei!
Parabéns pela excelente foto e legenda poética à altura...
A Terra poluída é, cada vez mais, um lugar inóspito...
Bom fim de semana. Beijinhos
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Assim estamos... cada vez mais condicionados nos nossos vôos... e nem o local onde poisamos pode ser já considerado seguro... entre poluição, guerras, alterações climáticas... assim vai rodando o mundo, em toda a sua pujante tontice... com os voos dos homens... cada vez mais rasteiros...
Um belíssimo e actual voo poético!
Um beijinho, Manuela! Feliz fim de semana!
Ana
Abrir as asas e voar com a força do pensamento.
É uma dos nossas mais belas alternativas.
Belo poema, querida Manuela.
Beijinhos
Olinda
Cada vez se torna mis difícil encontrar a suavidade das águas, porque por baixo delas se encontra terreno movediço.
O seu cheiro nauseabundo é bastante para nos afastar para longe, obrigando-nos a voos altaneiros.
Adorei este teu belo poema, querida Manuela.
E a imagem é igualmente bela.
Uma semana feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Manuela,
nele expressas momentos que vivi de algum modo, noutro mundo, não tão belo como o teu, mas algo mágico sendo duro.
São Jacinto, Base Aérea 7, durante dois anos na FAP.
A Ria e o Oceano, e aqueles aviões de aventura.
Forte abraço de vida, querida amiga.
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