FLOR SILVESTRE
Sou filha do
chão, bebo o leite dos orvalhos.
Não alcanço a
plenitude dos voos mas voo na plenitude da cor
na graça com
que são feitas todas as flores.
Tudo é pequeno em
mim mas tenho a beleza
que atrai os insetos
que voltejam em meu redor .
Não conquisto os
canteiros geométricos
mas o meu mundo é
o chão de todo o mundo.
Não tendo a
ternura dos jardineiros
tenho o afago da casa das abelhas com travos
de mel.
Sou filha do sol
e dos caminhos
a alegria do perfume
nos montes
rasos de urze ,
giesta e rosmaninho.
Texto e imagens
manuela barroso
.
5 comentários:
Lindas tuas flores e a poesia como sempre maravilhosa! Ótima semana! bjs, chica
Boa noite de Paz, querida amiga Manuela!
"Na graça com que são feitas todas as flores."
Tenho um poema onde falo de como o Criador estava inspirado na hora de criar as flores.embrei aqui agora no seu belo poema de sempre e perfumado do seu nobre dom.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno
Lindíssimo o poema, lindíssimas as flores silvestres!
É uma graça de Deus que a Natureza nos oferece nas
suas mais lindas cores e desenhos. O Criador e a sua
Obra, na sua mais bela pujança.
Neste poema sentimos esse milagre porque as palavras
ganham vida e significado nesta construção poética
onde o seu talento, querida Manuela, põe a nu a beleza
deste chão que nos abraça.
Boa semana, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Muito belo o teu poema! Estás nos teus domínios querida Poeta!
A beleza rude dos montes, os incomparáveis aromas trazidos pela brisa...toda a beleza com que a mãe natureza nos brindou!
As mais belas flores não escolhem a beleza dos vasos, mas sim o solo fértil e agreste dos montes!...
As fotos são muito bonitas. Um beijo Manuela!
Também me comovem pela sua beleza e efemeridade...
Um poema magnífico na sua simplicidade, ilustrado por belas fotos.
Felizmente pude interromper a minha pausa para celebrar Abril...
Dias de Abril felizes e memoráveis. Abraços
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