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Nesta ampulheta da vida
que corre
Neste som do silêncio
que magoa
Nesta cor azul
que acalma
Neste piar dos pássaros
que ecoa…
Corre o tempo atrás do futuro
Numa incerteza que morre lenta
No escuro.
Manuela Barroso, "Inquietudes"-Edium Editores
e
Imagem
9 comentários:
Olá, querida amiga Manuela!
Em tempos de incertezas, até o silêncio magoa.
Só mesmo a cor azul para acalmar o 💙.
Poema de extrema beleza.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos carinhosos e fraternos
E de repente nos vemos envolvidos tomados por uma inquietude, uma sensação de desconforto. A incerteza do chão, os passos sem cadencia, o olhar macerado em coisas findas que deixam de ser lindas. O tempo escoa em nossas mãos e trás um fardo e este é pesado. Que o momento inquieto não nos roube o poder de recriar renascer no silencio.
Uma semana leve e inspirada Manuela.
Que nossos cuidados nos livre deste inimigo que nos ronda.
Beijo e paz amiga.
Linda poesia e a única certeza nessas incertezas da vida é que amanhece e anoitece novamente...Assim é... beijos, tudo de bom,chica
Conheço o silêncio que magoa e o azul que acalma. E sei que a tua poesia cada vez se pega mais à minha pele.
Cuida-te bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Muito belo o teu poema Manuela!
Somos apenas um grão preso na ampulheta do tempo
no meio de uma tempestade de areia que é a vida.
Um beijinho!
Tão curto e preciso. poema encantador e imagens belíssimas. beijinhos
Assim é. E tão bem que o soubeste dizer!
Beijinhos!
Um dos seus poemas sucintos, mas tão eloquente!
Beijinhos, querida Poeta.
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Uma magnifica inspiração que não poderia traduzir melhor estes tempos incertos... que respiramos em permanente expectativa, de que as nossas ansiedades se aquietem...
Admirável igualmente a imagem, Manuela! Adorei o tratamento dado!
Um beijinho grande! Votos de continuação de Festas Felizes, para si e todos os seus!
Ana
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